Hello Brasil

EITA MULHER! Eu juro que tento manter esse blog atualizado mas depois dessas férias no Brasil tudo aconteceu muito rapido e eu quase fui atropelada pela vida, que olha TA BEM JÓIA :D

Bom, eu tava toda trabalhada na fé. Comprei minha passagem de volta pra França sem saber ao certo o que mulesta eu iria fazer por aqui porque a única coisa que eu tinha com certeza era um visto válido até dezembro 2015. PORÉM, parece que o jogo virou não é mesmo? Dias antes de embarcar de volta pra França recebi uma proposta de emprego, fiz uma entrevista no dia de embarcar e voei com destino a felicidade :) Eu estava voltando pra França com um proposito, work!!! Olha só como Deus é caba bom! ♥

Como agora sou assalariada (em Euros! Eita Jeová maravilhoso haha) preciso trabalhar segunda à sexta, horário comercial.. As viagens e a Vid4Lok4 vai ter uma pausa poréééém, I’m living in Paris né mores? Ou seja, post vai ter, só não sei se vai ter tempo :( Mas quem quiser acompanhar, em tempo real, essa doideira que é ser Rebecca, segue aí no snap! rbccacrn To me divertindo muito acompanhando a novela da vida real e to podendo compartilhar a minha novela também :)

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Mas ó,  em duas semanas eu comecei a trabalhar, tive que catar um teto  e começar minha tese <o> Tive também que editar esse video maravilhoso que retrata como eu sou feliz quando piso em solo brasileiro e o que eu disse no post passado é verdade, eu AMO isso aqui mas que pena que tudo anda tão “zoadinho”. Porém meus amigos gringos não conseguem ler isso  então esse video vai servir pra mostrar como esse país é  paradísiaco, perfeito, lindo, morro de saudades, aimeudeusdoceu!

Aperta o Play macaco!

Até o próximo snap ♥

(ou viagem, nunca se sabe)

A tristeza do alívio

Eu sempre tive uma vida muito confortável no Brasil, graças a Deus meus pais nunca me deixaram faltar nada. Estudei nos melhores colégios que me capacitaram para entrar numa universidade pública, tive carro, mesada e viagens sem fim. Eu simplesmente não tinha nada a reclamar a não ser uma coisa: nada daquilo era meu. Meu, no sentido de: eu que conquistei. 

Eu tive uma educação financeira dos meus pais, que mesmo me dando tudo que eu precisei, sempre me mostraram o quanto não era fácil conquistar tudo que me deram. Porque, crianças, a gente não sabe absolutamente de nada até ganhar seu primeiro salário, não tem mesada que se compare ao primeiro salário.

Mas e daí? Daí que para ganhar meu primeiro salário eu me debandei para o Rio de Janeiro porque infelizmente ter criatividade na cidade onde eu morava não pagava o equivalente ao que meus pais um dia me deram e eu achava que no Rio seria diferente. Marinheira de primeira viagem, esqueci que exisita uma coisa chamada custo de vida, que meu salário deveria ser compatível com o que eu gastaria para ter o básico na vida: vida. Infelizmente depois de 2 anos e meio, todo fim de mês eu ainda precisava daquela velha mesada do meu pai. Mesmo baixando minha qualidade de vida, andando de ônibus, dividindo apartamento com pessoas estranhas (e perigosas) e comendo marmita eu não achava que tinha conseguido o que eu queria pra mim. Mas a cidade me oferecia outro tipo de qualidade de vida, o pôr do sol no arpoador, o andar de bicicleta na lagoa, as noitadas na Lapa… de alguma forma tudo aquilo ainda valia  a pena.

Até que eu cresci. Eu vi que não poderia viver para sempre daquela forma, que eu tinha passado dos 25 anos e que em breve eu começaria a pensar em constituir uma família ou em investir em algo meu. Eu precisava parar de comprar vestidos da Farm parcelados em 12x. O peso da cidade muito cara e salário muito baixo gritava no meu ouvido a cada greve de ônibus, a cada sapato que ia embora com a enchete, a cada assalto no centro da cidade que a gente via no jornal, tudo me alertava para um problema que estava apenas começando. O Rio de Janeiro ainda estava lindo quando decidi abandona-lo. De toda a educação financeira que um dia eu pude ter, nada se compara a experiência da prática. Pesquisei e fiz as contas, morar na França seria mais barato que morar no Rio de Janeiro, foi muito triste ter que dizer adeus, de verdade.

Eu sempre fui muito ligada as minhas origens, nunca abandonei meu oxe e agreguei o cara no começo de todas as orações cariocas, sinto falta do feijão verde e do cuscuz como quem sente falta da cervejinha do final de semana. Nunca quis ser outra coisa que brasileira, acho meu passaporte lindo e não tenho menor interesse em dupla cidadania. Lembrar do clima, das pessoas e do humor típico do brasileiro me faz sorrir e amar ainda mais esse lugar. “Amor bem bandido, admito. Igual paixão por cafajeste – você toma na cabeça quase o tempo todo mas gosta.”  Escutar os gringos encantados quando falo que sou brasileira é como ter nascido com um dom, reconhecido mundo a fora, de ser parte de um país paradisíaco. A gente sente como se algo ao nosso redor brilhasse quando a gente diz: I’m brazilian. E aí como uma mãe a gente sente vergonha e tristeza de ver que seu filho, cheio de potencial, entregue. À violência, as drogas, a corrupção, ao jeitinho brasileiro… que deveria ser difundindo por nossa maneira de saber resolver qualquer problema com criatividade e bom humor e não como malandro safado que pensa que é mais inteligente que todo mundo.

Dói saber que o garoto que morreu esperando o ônibus em frente ao UFRJ poderia ser eu que sempre peguei o 434 pra ir pra casa, eu que sempre andei de bicicleta na lagoa poderia ter sido esfaqueada em um desses passeios. Poderia ser eu a assaltada em praça pública fazendo meu trabalho muitas vezes não valorizado ou ser atropelada por um irresponsável que ainda não entendeu que beber e dirigir é crime. Dói saber que eu tive que sair pra poder escapar de ser eu uma vítima e dá um alívio enorme de não ter que pagar R$200 de conta de luz ou racionar água em banhos de 5 minutos.

De todas as pessoas que encontrei nesse pedaço de férias o assunto é o mesmo: também estou pensando em ir embora. Amigos, ter me expatriado não me faz menos brasileira e por isso esse texto existe porque eu não desisti do Brasil, ele que desistiu de mim. Essa, sem dúvidas, é a minha maior decepção e entendo que é a de vocês também. “Morar no Brasil é uma merda mas é bom, morar fora é bom mais é uma merda” já dizia  o brasileiríssimo Tom Jobim que morreu em 1994… em 1994. 

Hoje um amigo compartilhou no facebook que mais de 300 vistos de Investidor, nos EUA, foram concedidos aos Brasileiros em 2014. Faço as palavras dele as minhas: “Ora, para se obter esse visto americano uma pessoa precisa investir nos Estados Unidos a partir de U$ 500mil (cerca de R$ 1milhão e 500mil Reais) e gerar pelo menos 10 empregos diretos. Ai me veio a tristeza de perceber que nós estamos perdendo empreendedores que desistiram de gerar empregos no Brasil para levarem o capital e sua inteligência para outra nação, pois não acreditam mais em nossa sociedade. Não estamos falando de adolescentes que estão indo passar uma temporada no exterior, ou de pessoas que por força das circunstâncias estão indo morar nos Estados Unidos para trabalharem em subempregos, mas se trata de brasileiros com capacidade financeira e intelectual de gerar benefício financeiro e labora”

“Mas e aí? Terminasse o mestrado? volta pro Brasil?” Não… não agora, quem sabe um dia, quem sabe. É minha terra, minha língua, minha gente, eu amo isso aqui. Eu volto, mas só quando ele realmente me quiser por perto, valorizar meu trabalho, me proporcionar segurança e liberdade. É mais uma questão de amor próprio do que amor ao próximo sabe? Afinal ainda sou brasileira…

Ode ao Rio

Oi insônia!

Essa semana uma argentina me achou no facebook e disse que estava se mudando de milão para o Rio e queria me conhecer porque ela também trabalha com moda. Nosso primeiro contato eu ja fui desistimulando a coitada, mas deixei ela acreditar um pouco terminando a frase com “you might have more luck than me” daí eu parei e pensei… Mais do que eu?

Eu nunca tinha trabalhado na vida, assim, de carteira assinada. Eu era uma filhinha de papai que não queria mais ser filhinha de papai e me mudei pra cá pra estudar. Passei muito perrengue com grana porque eu simplesmente me recusava a ficar pedindo dinheiro pro meu pai. Fazia bico de digitadora para uma amiga jornalista até arrumar um emprego e o primeiro foi logo com a mulher do eike batista, olha mermo pra isso! A paraibona por dentro de todos os babados do mundo dos milionários. Frequentei o Fashion Rio na fila A, fui fotografada sem ninguém saber quem eu era! Me diverti muito sendo uma subcelebridade hahaha quando ela engravidou, minhas fotos sairam em vários portais. Fui até a casa do homem e o conheci na maternidade quando ela teve bebe. Foi tudo muito louco pra mim. De repente eu estava inserida num universo que eu nunca pensei que fosse pisar. Até que mudei de emprego e foi uma das experiências mais porcas que me aconteceu aqui. Trabalhar com a Alessa (aquela mesmo do Fashion Rio) foi um capítulo que eu apago do meu currículo mas não da minha vida, porque com ela eu aprendi como não gerir uma empresa, como não tratar os funcionários e como existe gente imunda no mundo. Mas trabalhando la eu tive a oportunidade de conhecer uma das (várias) melhores amigas. Também pude fazer a melhor viagem da minha vida!!! Quando voltei, rapidinho me encaixei no mercado de novo e é daqui que eu vou levar algumas das melhores lembranças. Na ATEEN eu cresci absurdamente e conheci mais e mais pessoas, todas extremamente profissionais e divertidas que faziam meu pior dia ser mais leve.

Foi por conta do Rio que eu me encontrei profissionalmente, que eu me senti responsável por minha contas, minha vida, meus direitos e deveres. Aqui pude sentir a real sensação de ser peça fundamental no funcionamento de uma empresa e gostar demais disso. De trabalhar final de semana, de casa, da fazenda ou da casinha de sapé do celular. E saber me aproveitar das situações, ser justa, ser julgada, ter um feedback. Trabalhei com pessoas que acrescentaram muito em todo o meu conhecimento, fiz cursos extraordinários que me abriram mais os olhos e troquei ideias de igual pra igual  com gente que já está no mercado a muito mais tempo do que eu.

O Rio me trouxe pessoas MARAVILHOSAS e me afastou de pessoas que eu nunca deveria ter deixado entrar. Essa cidade teve um filtro incrível de amizades, quem era pra ficar ficou mesmo com a distância. Quem tava muito perto se mostrou tão perto que vomitei. #xosatanas Fiz amizades que olha, vai ficar pra sempre, sempre mesmo, graças a essa coisa linda chamada internet. Ela que me dá o pão de cada dia vai me trazer mais pra perto daqueles que me alimentam de felicidade e logo mais de saudade.

Sentirei falta da esfiha do Largo do Machado, da pipoca com queijo parmesão em cubos, do mate de limão na praia com água de torneira, sushizinho da cobal e da bicicleta do Itaú que me fazia economizar no bolso e no peso.  Eu sentirei falta até dos bueiros de ipanema que sempre me matavam de vergonha quando eu passava de vestido por eles, do trânsito da praia de botafogo e o wifi free da FGV que sempre me salvava. Muita falta da minha igreja que compartilhou comigo tantos momentos, do aterro do flamengo e meus quases atropelamentos de velhinhos com skate. Do açaí com leite ninho e da diferença entre suco e refresco. Só no Rio a gente conhece a adrenalina que é pousar no Santos Dumond e pode vivenciar momentos em copa, no copa e na copa. Suas águas são compatíveis com o calor que faz e a praia é incrivelmente agradável durante o inverno. No Rio, 60% do ano faz um friozinho bom, ao contrário do que dizem por aí, mas quando faz calor, faz calor. O jeito de falar dos cariocas me irritava quando via na TV mas hoje não acredito que haja nada mais charmoso do que quando um S vira um X.

Pra quem chegou sem nada to saindo com uma bagagem cheia de histórias, amizades e aprendizados. Amanhã (hoje no caso) eu to partindo, meu quarto já se encontra vazio e meu coração também.

Valeu Rio! a gente se encontra pela vida.

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Rebecca’s last letter

“Não sei se terei mais tempo para te escrever pois estarei ocupada demais tentando participar. Então, se essa  for meu último post eu quero que saiba que eu estava mal antes de começar tudo e você me ajudou.

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Mesmo se você não sabia o que eu estava falando ou conheça alguém que estava passando por isso, você me ajudou a não me sentir sozinha. E um dia tudo isso será apenas histórias e as nossas fotos se tornarão velhas fotografias. Todos nós seremos mães e pais de alguém.

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Mas agora, esses momentos não são apenas histórias, isso está acontecendo e eu estou aqui, eu estou olhando pra ele e ele é tão lindo.

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Eu consigo ver, neste único momento em que você percebe que você não é uma história triste, você está vivo. Você se levanta, olha para as luzes dos prédios e tudo aquilo que te faz pensar em algo, e você está ouvido aquela música enquanto dirige com as pessoas que você mais ama neste mundo. E neste momento, eu juro.

Nós somos infinitos.”

Onde comer no Rio

Maga de ruim, sou eu. Pelo meu perfil atlético nas trilhas já deu pra perceber que meu esporte favorito é comer, né? Aqui no Rio existe lugares que me marcaram muito e estão entre os melhores lugares pra se comer bem e justo, porque barato você só vai comer se você mesmo cozinhar, servir e lavar os pratos. Onde comer no Rio? vamo lá!

Começando por um restaurantezinho tímido em Copacabana chamado Croasonho. Eu encontrei esse lugar pelo foursquare na minha primeira noite como moradora da cidade e foi amor a primeira vista, passei os 7 meses que morei em Copa engordando lá. Quando tava triste, ia sentar na bancada com vista pra rua pra chorar. Quando tava feliz ia sentar na bancada com vista pra rua pra sorrir, eu tinha até o cartão fidelidade hahaha O Croasonho é especializado em croissant recheados, dos mais diversos tipos. Andou tendo uma aumentadinha mas ainda é uma boa pedida pra quem não quer gastar tanto e comer bem. Eu indico todo o cardápio, é bem difícil escolher um só sabor. Eu sempre pedia 1 pequeno salgado e 1 pequeno doce PLUS um milk shake de chocolate delícia. A conta sempre da entre R$20 ou R$30, depende da sua fome.

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Comer no Rio

Maga de ruim, sou eu. Pelo meu perfil atlético nas trilhas já deu pra perceber que meu esporte favorito é comer, né? Aqui no Rio existe lugares que me marcaram muito e estão entre os melhores lugares pra se comer bem e justo, porque barato você só vai comer se você mesmo cozinhar, servir e lavar os pratos.

Começando por um restaurantezinho tímido em Copacabana chamado Croasonho. Eu encontrei esse lugar pelo foursquare na minha primeira noite como moradora da cidade e foi amor a primeira vista, passei os 7 meses que morei em Copa engordando lá. Quando tava triste, ia sentar na bancada com vista pra rua pra chorar. Quando tava feliz ia sentar na bancada com vista pra rua pra sorrir, eu tinha até o cartão fidelidade hahaha O Croasonho é especializado em croissant recheados, dos mais diversos tipos. Andou tendo uma aumentadinha mas ainda é uma boa pedida pra quem não quer gastar tanto e comer bem. Eu indico todo o cardápio, é bem difícil escolher um só sabor. Eu sempre pedia 1 pequeno salgado e 1 pequeno doce PLUS um milk shake de chocolate delícia. A conta sempre da entre R$20 ou R$30, depende da sua fome.

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Depois que minha vida foi transferida para o Catete meu novo amor passou a ser árabe. Ali no Largo do Machado se encontra o mais famoso e delicioso árabe do Rio de Janeiro que na verdade é libanês. Quem é morador já conhece bem o árabe mas fica a dica pra quem é turista e quer comer bem de onde sai a van pro Cristo. O árabe made my night todo fim de aula com seu sempre gelado refresco de caju e duas esfihas de queijo minas. Pro almoço o kafta + arroz com lentilhas + cebolinha delícia. Esse prato custa R$27,00 e serve bem duas pessoas. Outra delícia de lá são os kibes, a minha preferida é a de ricota. Diiiiizem que o mate da casa é coisa de outro mundo mas como eu num curto mate, passo a dica pra quem gostar.

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TT Burguer é a nova sensação da cidade. Inaugurado a menos de 1 ano vive lotado e o preço é meio salgado mas vale. Você come muito e bem e ainda se diverte com toda a comunicação visual da lanchonete. Existe 2 aqui no Rio, no arpoador e no Leblon e servem só existe um tipo de sanduíche, o hambuguer tem umas 300g e é espetacular. As batatas são boas mas o carro chefe é o catchup de goiabada. CATCHUP DE GOIABADAAAA?? é fia, de goiabada e é delícia também. Tudo nessa cidade é delícia, nham.

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Esses são meu top 3 mas ainda posso citar o Bibi e seu incrível sanduíche de carne com fritas, o Via Sete em ipanema e seus hambugueres artesanais, o açaí no BB lanches, o Guacamole cocina mexicana do Jardim Botânico e meu amor eterno, o ice tea de cranberry do outback, disponível em qualquer restaurante da franquia. Ah! O brownie do Luiz é super famosinho aqui e você acha esporadicamente vendendo pela cidade mas num achei essas coisastodanão.

 E aí todo mundo me pergunta como foi que eu fiquei magrinha assim… são seus olhos  ♥

Trilha Pedra Bonita – Rio de Janeiro

EITA GIOVANA!!!

Agosto começou há 1 semana e parece que já se passou 1 mês, intenso. Ando trabalhando tanto que perdi o movimento momentâneo do meu polegar hahaha #imobilizei mas tamos aí nas internetsss! Tem gente me cobrando posts no blog (to metida) e catei o evendo to fds pra contar aqui. Juntamos uma galera e resolvemos fazer outra trilha famosinha aqui do Rio, a da Pedra Bonita.

A trilha começa em São Conrado e é o mesmo caminho que a galera faz quando vai pular de asa delta, pela estrada das canoas. Saimos umas 14:30 da Zona Sul, de carro, e subimos como se não houvesse amanhã. Para entrar no parque lá (tem um estacionamento) a gente teve que esperar uns 20 minutos pois só sobe depois que algum carro desce. Nessa espera passou um ônibus o 448 – Maracaí, uma opção pra quem não tem tem carro. Mas você vai ter que enfrentar uma ladeira nível hard pra começar a trilha.

foto (4)

Estacionamos o carro lá em cima mas não fomos na rampa de asa delta, fomos direto pra trilha pois queríamos ver o pôr do sol de lá. Resumindo a trilha para uma pessoa sedentária: MURRI. Foram 1.200km de pura falta de ar… a subida é apenas escadas de pedra que quase num deu pra gordinha aqui :( Eu tirei pouca foto do processo de subida por motivos já explicados: asma sedentária.

foto 2

Chegando lá tinha todo o ar que eu precisava para me recuperar e uma vista incrível. Eu achei a vista do morro dois irmãos muito mais bonita e me choquei como lá em cima é enorme, é um mega paredão de pedra onde as pessoas se espalham. Algumas fotos bonitas rolaram e umas nuvens safadinhas esconderam o por do sol que a gente tanto queria ver.

Lá de cima dava pra ver toda a Barra, pedra da Gávea e um pedaço de São Conrado. A civilização mesmo fica atrás do morro dois irmãos hahaha a gente escolheu a época certa pra ir lá, tava um friozinho agradável.

foto 3

foto 4

Fica aí mais uma dica de quem gosta de sofrer e curtir um por do sol maravilhoso. Tô em clima de despedida e fiquei toda filosófica olhando o Rio la de cima. Vendo a Barra que tanto odiava ir naquele trânsito das 18h, vendo são conrado sempre parado e o morro dois irmãos sempre presente nas minhas fotos na praia. Bateu uma nostalgia sim, me deixem! Tudo que um dia eu reclamei dessa cidade eu vou baba-la até o dia que eu sentir saudades de tudo.

foto 1 (2)

Avante.

Trilha Pedra Bonita – RJ

EITA GIOVANA!!!

Agosto começou há 1 semana e parece que já se passou 1 mês, intenso. Ando trabalhando tanto que perdi o movimento momentâneo do meu polegar hahaha #imobilizei mas tamos aí nas internetsss! Tem gente me cobrando posts no blog (to metida) e catei o evendo to fds pra contar aqui. Juntamos uma galera e resolvemos fazer outra trilha famosinha aqui do Rio, a da Pedra Bonita.

A trilha começa em São Conrado e é o mesmo caminho que a galera faz quando vai pular de asa delta, pela estrada das canoas. Saimos umas 14:30 da Zona Sul, de carro, e subimos como se não houvesse amanhã. Para entrar no parque lá (tem um estacionamento) a gente teve que esperar uns 20 minutos pois só sobe depois que algum carro desce. Nessa espera passou um ônibus o 448 – Maracaí, uma opção pra quem não tem tem carro. Mas você vai ter que enfrentar uma ladeira nível hard pra começar a trilha.

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Estacionamos o carro lá em cima mas não fomos na rampa de asa delta, fomos direto pra trilha pois queríamos ver o pôr do sol de lá. Resumindo a trilha para uma pessoa sedentária: MURRI. Foram 1.200km de pura falta de ar… a subida é apenas escadas de pedra que quase num deu pra gordinha aqui :( Eu tirei pouca foto do processo de subida por motivos já explicados: asma sedentária.

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Chegando lá tinha todo o ar que eu precisava para me recuperar e uma vista incrível. Eu achei a vista do morro dois irmãos muito mais bonita e me choquei como lá em cima é enorme, é um mega paredão de pedra onde as pessoas se espalham. Algumas fotos bonitas rolaram e umas nuvens safadinhas esconderam o por do sol que a gente tanto queria ver.

Lá de cima dava pra ver toda a Barra, pedra da Gávea e um pedaço de São Conrado. A civilização mesmo fica atrás do morro dois irmãos hahaha a gente escolheu a época certa pra ir lá, tava um friozinho agradável.

foto 3

foto 4

Fica aí mais uma dica de quem gosta de sofrer e curtir um por do sol maravilhoso. Tô em clima de despedida e fiquei toda filosófica olhando o Rio la de cima. Vendo a Barra que tanto odiava ir naquele trânsito das 18h, vendo são conrado sempre parado e o morro dois irmãos sempre presente nas minhas fotos na praia. Bateu uma nostalgia sim, me deixem! Tudo que um dia eu reclamei dessa cidade eu vou baba-la até o dia que eu sentir saudades de tudo.

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Avante.

Je ne regrette rien

Até um dia desses minha a vida se resumia em etapas já pré-estabelecidas pelos estudos, sai emendando faculdade com pós, com outra pós e… agora? E agora vamo trabalhar! Mas falta algo, fui fazer curso de línguas. Mas chegou numa etapa onde tudo que eu fazia eu achava chato, sem graça, isso eu já sei…

É muito difícil quando você começa a achar que “já deu”. De um emprego, de um relacionamento, de uma cidade. Eu sempre quero mais, quero diferente, quero dias estranhos e poucos dias silenciosos para se recuperar. E nessas descobertas percebi que enjoei do Rio, cansei de ser mais uma, quero mais, quero crescer e cresci. Chegar até aqui foi uma decisão que me tirou muito o sono lááá em 2011 ainda…  Eu sabia que teria que enfrentar o olhar dos meus pais que me viam como uma perdida na vida (e com razão) e teria que dar um jeito de justificar a mudança da minha vida de novo, já tinha morado em 2 cidades diferentes, estava caminhando para a terceira. Menina, baixa o fogo, num já deu não?

Não.

E decidi morar no Rio, pensei que era só chegar chegando, arrumar um teto, uns amigos e uma ocupação que tava tudo certo. Essa cidade é muito escrota quando se trata de moradia. Eu escutei frases do tipo “e você tem dinheiro pra pagar o aluguel?”… aqui no Rio se você quiser alugar um apartamento você só tem duas alternativas 1– um fiador que seja domiciliado no Rio (completamente descartado pra quem chega na cidade sem conhecer ninguém) 2– Pagar o equivalente a 3x o valor do aluguel de seguro fiança, dinheiro que você não vê nunca mais e sim, de uma lapada só (alternativa pra quem não tem amor ao dinheiro que ganha). Eu não podia escolher nenhum dos dois, escolhi alugar um quarto na casa de um estranho, depois morei em pensionato. Durante 1 ano e meio eu não tive minha casa, pra chamar de minha, levar quem eu queria, entrar e sair na hora que eu achasse necessário.  Passei 7 meses sem conseguir um emprego, acabei um namoro de 3 anos e meio e ainda provei várias vezes da ingratidão de ex amigas que eu ajudei pra caramba. Muita coisa quase me fez desistir de tudo, a cidade era pra ser maravilhosa poxa!

“Todo mundo sabe contar quantas pingas eu bebo, mas ninguém vê os tombos que eu levo”.

As fotos no instagram continuavam incríveis, porque qualquer pôr do sol aqui me dava uns 50 curtidas. Alguma coisa tinha que ser boa por aqui então eu decidi aproveitar essa parte da vida. Segurei a barra legal e me sinto orgulhosa pq eu sobrevivi! :D Alguns dizem que fiquei até mais bonita… hihihi

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Hoje, 2 anos e meio depois que cheguei aqui eu me sinto vitoriosa mas tem algo faltando, os dias são chatos, a beleza do Rio não me encanta mais e tudo me irrita. O preço do aluguel, da passagem, do suco de laranja de caixinha. Os assaltos no aterro do Flamengo, as enchentes, o calor e greves, greves, greves everywhere. Eu acho muito “maneiro” aquela galera que aaaama o Rio, que acha maravilhoso morar aqui. Eu sinceramente também acharia se morasse no Leblon, fizesse compras no Village Mall e fosse pra Angra de Helicóptero. Não tá difícil só pra mim, eu sei, nem cansei de lutar, só decidi lutar em outro lugar. Não sei explicar, não é falta de oportunidade no trabalho porque eu venho crescendo consideravelmente aqui mas já deu sabe? Perdi a esperança na cidade e no país também :( Eu assisto todos os dias o jornal porque as notícias me dão força pra aceitar que to fazendo a coisa certa.

Respeito as pessoas que se contentam com o médio e acham legal morar aqui vivendo com o básico, não conseguindo juntar dinheiro pra fazer uma viagem legal ou recebendo ajuda dos pais todo mês, eu definitivamente, não nasci pra isso. E é óbvio que vivi durante todo esse tempo me contentando com o básico porque essa é a realidade do Rio de Janeiro e a galera dos 20 poucos anos, salvo raras exceções. Mas eu estou pensando no futuro, não quero passar o resto da vida em que todo o tempo que tenho seja gasto tentando arrumar dinheiro para se manter aqui. Sem falar que o meu básico é um básico muitoooo legal para a realidade de muitos que não tem escolha e acabam morando em lugares assim, pagando R$250 por mês.

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Foto retirada de uma comunidade de aluguéis de quartos do Facebook

Surreal né? Enfim, decidi. Desde quando decidi sair de casa acabei me preparando para uma das melhores experiências da minha vida, aquela que eu sonhei desde pequena, desde muito antes saber o que eu queria fazer da vida. Deus sabia, melhor do que eu, que o momento não era aquele mas sim agora, e o agora significa ME VOY, é hora de morfar, partir, zarpar.

Demorei muito para digerir essa novidade também, pensei em não ir várias vezes. Sim, eu estou morrendo de medo de largar tudo aqui. O emprego legal que eu conquistei,  (e a promessa de promoção para eu não ir), o apartamento e a vida mais ou menos estável que tenho, meus amigos… Poxa, mas quando penso em todas as mazelas, todas as decepções, isso me empurra pra ir tentar ser maior. E eu vou. Eu prefiro mil vezes perder o sono, sofrer de ansiedade, ficar louca tentando dar conta de tudo, eu aguento sabe? Só não aguento vida parada, programada, certinha para acontecer todas as etapas nas idades que a sociedade acha que é certo. Tomar suco verde todo dia de manhã, ir trabalhar, voltar pra casa, fazer spinning, postar foto do jantar que fez pro marido, assistir a novela e ir dormir. Respeito quem acha super legal ter essa rotina todos-os-dias e cada vez que minha vida fica parecida com isso eu sinto que me falta ar e eu cato alguma coisa que me faça brilhar os olhos. Então é isso. Estou de mudança! :)))))

Todo mundo ja soltou a fofoca no meu facebook durante meu aniversário, mas agora é oficial porque tenho um visto francês estampado no meu passaporte! Serei proletariado usando cachecol, botas e baixando a cabeça para dizer Oui! Segurei mais do que eu pude para dar essa notícia a melhor parte dela é: MUITAS VIAGENS A VISTAAAA!

Agora começam os preparativos para me livrar de tudo que tenho e resumir minha vida em duas malas, de novo. 

Não te mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não te atemorizes, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus está contigo, por onde quer que andares. Josué: 1. 9.

#partiu #frança #hihihi

Bazar da Cantoria – Feira de São Cristovão

Eita mês de Junho abençoadoooo! Chegou aniversário, Copa e os feriados pra esculhambar tudo! E quem mais gosta, gosta menos que eu. Mas então que comece a temporada do melhor mês do ano (e o mais ansioso também).

E pra começar essa maravilha de mês nada melhor que visitar o melhor lugar do Rio de Janeiro: Feira de São Cristovão! Como eu sou chamada carinhosamente de “Paraíba” pelas minhas amigas cariocas, carreguei todas elas para feira para cantar parabéns pra mim. A feira tem uma atmosfera de festa de São João incrível… é aquele povo bunitooo com carinha da terrinha, um forró tocando nas alturas e muita comida boa para todo lugar que você olha, puro amor. Mas a gente não ficou passeando por lá, escolhemos um karaokê que fiquei sabendo através de uma amiga de uma amiga, o Bazar da Cantoria.

Grave seu CD hahaha

Grave seu CD hahaha

Mais cedo eu liguei para o local para saber se precisava reservar mesa e me informaram que reservas só com 7 dias de antecedência, fiquei pensando: deve lotar muito! Decidi ir cedo pra pegar mesa e esperar os folgados terminar de ver algum jogo da Copa. Achar o Bazar da Cantoria foi meio difícil, pesquisei o site deles e (que na época tava no ar) e informava o endereço mas ninguém sabe qual rua é qual ali dentro, mas achamos. A primeira decepção foi quando o garçom me informou que eu não poderia sentar numa mesa de 10 lugares porque nós só éramos 4, para “reservar” a gente precisava chegar em bando. Mesmo sem ter ninguém no bar ele disse que eu não podia, sendo assim nos dividimos em dois casais e cada um pegou uma mesa pra 4 :):)

a família ♥

a família ♥

No bar teria outro aniversário por lá mas tava todo mundo muito tímido ainda e quem estava comandando as músicas era um homem solitário e um senhorzinho de 70 anos, conforme a galera foi chegando aquilo ali se tornou um show de clássicos de pessoas sem nenhum talento para o canto e foi muito divertido. As galeras dos aniversários se juntaram, formamos coro e dancinhas elaboradas, cantamos parabéns pra mim e pra outra menina, foi uma festa generalizada e sem nenhuma vergonha de pagar mico com o teor das músicas que rolavam por lá…. Maurício Maniere, Rouge, Spice Girls, Beyonce e outras músicas que eu só sei explicar cantando hahaha TOTAL ECLIPSE OF THE HEART! <3

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Depois de uma noite muitoooo divertida, fomos pagar a conta e tomamos um susto. Pagava um valor de R$2 POR MÚSICA!  Em nenhum momento isso foi avisado sem falar que o controle de quantas músicas que foram pedidas por mesa existia. A gente depois de cantar em coro, em duplas, em trio, sozinho, ia lembrar quantas músicas pediu? Pessoal espertinho. A mulher do caixa foi muito grossa quando eu pedi pra “pagar minha parte” e ela disse que eu teria que pagar tudo já que eu era a aniversariante… pia mermo. Acabou que a gente pagou e eu me recusei a pagar os 10% só de raiva, mulherzinha abusada. Passado o stress a gente achou pouco voltar a ter 10 anos de idade e fomos brincar no carrinho de bate a bate que tinha na frente da feira às 3h da manhã depois de umas caipirinhas. O resultado? Se beber não dirija!

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ops!

Foi um dos melhores aniversários que já tive :D A feira de São Cristovão nunca deixa a desejar! Então fica a dica de uma noite divertida e marromeno barata, só ficar esperto em chegar cedo pra pegar mesa e contar direitinho as músicas que é diversão garantida! Reservar os R$5 pro carrinho de bate bate também é uma ótima dica :)

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Depois daqui, partiu PP!